Secretário de Saúde Miroslau Bailak, contou que o paciente com suspeita de varíola dos macacos estava com reação alérgica. O monitoramento começou há cerca de 3 semanas, quando retornou da Europa, mas apenas foi divulgado pelo Estado nesta quarta-feira (29).
O que chama a atenção é que durante a entrevista ele afirmou que há mais um caso suspeito em Cascavel. Conforme o médico, a transmissão se dá através de contato persistente e demorado com a lesão quando é rompida.
Há mais dois casos suspeitos de Monkeypox ou varíola dos macacos. São dois homens com idades entre 27 e 39 anos que residem em Curitiba e Londrina. O primeiro caso no Brasil foi confirmado em 9 de junho, em São Paulo.
Os pacientes possuem históricos de viagem para São Paulo, França, Inglaterra e Turquia. As amostras dos suspeitos foram coletadas e estão em processo de envio para o Laboratório Central do Estado (Lacen/PR), responsável pela articulação com o Ministério da Saúde para envio ao Laboratório de referência para casos desta doença, em São Paulo.
Há algumas semanas a Sesa fez uma Nota Orientativa nº 01/2022 sobre o fluxo assistencial para os casos suspeitos. O documento foi enviado aos municípios para orientação.
A varíola dos macacos é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
Fonte: Catve.com