Os cooperados da Copacol investiram no milho enquanto cultura de segunda safra visando colher altas produtividades, fato que se confirmou com a produção superior a 19 milhões de sacas entregues à Cooperativa. O que mais chamou a atenção foram os períodos de semeadura e de colheita, que neste ciclo foram realizados de forma antecipada. A maior parte da área, 60%, foi implantada ainda no mês de janeiro, período excelente para quem buscas boas medias produtivas. Apesar das variações climáticas, os resultados foram históricos, levando em consideração o aumento de 15% da área cultivada com relação ao período anterior.
Na região de Jotaesse, município de Tupãssi, os irmãos Roque e Clarindo Maculam colheram altas produtividades, com média de 360 sacas por alqueire. Segundo eles, a produtividade poderia ser ainda maior se não fosse a estiagem no início do ciclo. “Estamos muito contentes com o resultado”, comemoram os irmãos que cultivam uma área de 65 alqueires.
Se o clima contribui com o bom desempenho da cultura na maioria das regiões, em algumas as produtividades ficaram abaixo da média. Este é o caso do cooperado de Assis Chateaubriand, Onivaldo Pomini, que teve a lavoura castigada por um longo período de estiagem e altas temperaturas, mas se surpreendeu na hora da colheita que foi concluída com média de 200 sacas por alqueire. “Pensei até que não fossemos colher nada, mas quando colocamos as máquinas a campo, nos surpreendemos com o resultado, que foi muito bom diante das circunstâncias”, destaca Onivlado, que comemora a chegada da Copacol em Assis Chateaubriand.
CENÁRIO PRODUTIVO
A lavoura do milho cobriu 95% de toda a área de atuação da Copacol com vários cenários de clima e produtividade, porém as altas produtividades da maioria das lavouras, compensaram as baixas de algumas regiões, como em Goioerê, Brasilândia do Sul e parte de Formosa do Oeste, onde as lavouras sofreram com as altas temperaturas de março e abril, e com o longo período de estiagem. A média geral da produção entregue pelos cooperados fechou em 265 sacas por alqueire, considerada boa diante das variações do clima.
TECNOLOGIA APLICADA
É em período de clima adverso que se observa a importância dos bons manejos, aliados a uso das tecnologias, com uma boa correção de solo, híbridos mais resistentes a doenças e apropriados ao clima de cada região, bem como as aplicações no momento ideal.
“O clima interferiu um pouco, mas mesmo assim obtive uma boa produtividade, acredito que isso se deve aos materiais utilizados e as orientações técnicas, às variedades de híbridos apropriadas, enfim, às informações do CPA, que nos dá todo o suporte para que possamos colher sempre mais”, conta o cooperado de Carajá, município de Jesuítas, Adelson Fanhani Mori, que nesta safra colheu uma média de 290 sacas por alqueire.
AVALIAÇÃO
“Tivemos uma safra desafiadora principalmente pelas condições do clima, que neste ciclo teve grandes elevações térmicas. Isso proporcionou o encurtamento do ciclo da cultura, mas mesmo com esses desafios, tivemos uma produtividade histórica, com 19 milhões de sacas recebidas pela Cooperativa. E o CPA tem um importante papel nesses resultados, principalmente na difusão de tecnologias e na geração de informação ao produtor, que têm aplicado os melhores insumos na sua propriedade para colher mais. A variação do clima, provou uma disparidade muito grande de produtividade entre as Unidades da Cooperativa. Em algumas os produtores colheram excelentes médias, 330 sacas por alqueire, já em outras que ficam em regiões mais baixas a média ficou inferior a 220 sacas”, avalia o gerente técnico, João Maurício.