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Estrume de porco vira energia elétrica na cidade que mais produz carne suína no Brasil

Aliando produção, rentabilidade e redução de gases do efeito estufa, uma central de bioenergia instalada recentemente em Toledo, no oeste do Paraná, está produzindo energia elétrica a partir do biogás gerado por dejetos de porco.

O biogás é uma forma de aproveitamento da biomassa – matéria orgânica utilizada como fonte de energia renovável e sustentável – considerada barata e abundante. Ela pode ser obtida, por exemplo, do bagaço de cana, resíduos agrícolas e dejetos animais.

O Relatório Panorama do Biogás no Brasil em 2022, do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIbiogás), coloca o Paraná como o segundo estado brasileiro com maior crescimento do número de plantas geradoras de biogás em operação no país.

Atualmente são 198 no estado, um aumento de 18% em comparação a 2021.

Dados do Ministério de Minas e Energia mostram que, em 2022, da chamada Oferta Interna de Energia (OIE), que é toda a energia necessária para atender a demanda do país, 31,4% são referentes à biomassa, incluindo lenha, derivados da cana, lixívia (um derivado da madeira), biodiesel e outras fontes renováveis.

Se considerada apenas a produção de energia elétrica em 2022 no Paraná, o ministério afirma que 6,1% são considerados bioenergia por terem sido gerados, principalmente, a partir de lixívia e bagaço de cana.

O volume de biogás produzido no Brasil deverá aumentar 15 vezes até 2030, segundo projeção da Associação Brasileira de Biogás (Abiogás). Segundo a organização, o potencial do país é de 100 milhões de metros cúbicos do produto diários.

Como fezes de porcos viram energia elétrica
No Paraná, por dia, a unidade instalada em Toledo consegue gerar energia suficiente para abastecer 1,5 mil casas populares. A matéria-prima vem de 15 produtores da região que possuem 41 mil suínos.

Os animais produzem diariamente cerca de 340 metros cúbicos de estrume, volume equivalente a 340 caixas d’água de mil litros cada.

A transformação dos dejetos em energia é feita em biodigestores, que são estruturas de concreto revestidas com lona plástica resistente.

No ambiente fechado e com pouco oxigênio, as bactérias consomem parte do material orgânico dos dejetos, liberando um gás rico em metano, como explica o presidente do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIbiogás), Rafael González, responsável pelo projeto.

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