Jovens do programa Conecta Peixes conhecem nova UPA, em Quarto Centenário

Os jovens cooperados que participam do programa Conecta Peixes realizaram uma visita especial na nova UPA (Unidade Produtora de Alevinos) da Copacol, em Quarto Centenário. O local foi inaugurado recentemente e possui um sistema inovador, inspirado em uma tecnologia israelense, no Oriente Médio.

Com a operação desta nova UPA, a Cooperativa se torna autossuficiente no fornecimento de alevinos aos produtores, com controle de 100% do banco genético. Por ano serão 50 milhões de alevinos produzidos na estrutura. “Essa é uma oportunidade de eles conhecerem esse novo espaço. Então foi feita uma apresentação de toda a unidade e também a visita técnica. Assim, nossos cooperados podem ter uma ideia muito melhor de toda a tecnologia que é usada aqui e como funcionará a produção dos alevinos que serão encaminhados para eles”, comenta a supervisora de assistência técnica da piscicultura, Juliana Losch.

Com uma produção de 650 mil peixes por lote, o cooperado de Toledo, Cleiton Giacomini, se surpreendeu com a nova estrutura. “O espaço é bastante moderno e com todas as tecnologias que são usadas aqui podemos ver a preocupação da Cooperativa em garantir a biosseguridade, sanidade e cuidados com o meio ambiente. Gostei demais de conhecer a estrutura”.

Esse foi o último encontro do grupo neste ano, que também visitou a Unidade Industrial de Peixes em Toledo, realizou uma visita técnica em uma propriedade para conhecer os sistemas de automação para manutenção de oxigênio e participou de um dia de campo para troca de ideias de manejos no inverno.

A UPA
A obra com 22 mil metros quadrados preza biosseguridade, aliada a economia de água e energia. Foram R$ 60 milhões destinados ao projeto. Os ciclos ocorrem dentro de estufas, com total controle produtivo, em uma área menor – quando comparada aos projetos tradicionais. Além disso, as barreiras são mantidas com rigor de visitantes – e até mesmo dos colaboradores -, tanto na entrada, quanto na saída. O consumo de água é um dos mais baixos: 83 metros cúbicos, apenas 10% de volume em um sistema tradicional. A água é reutilizada, após passar por filtros, meios de sedimentação e clarificação, voltando aos tanques produtivos.

Outro fator importante é a fonte usada no sistema: os poços artesianos abastecem os tanques elevados, reduzindo os riscos de contaminação. O sistema de aeração por ar difuso e aerotube possibilitam baixo consumo de energia na areação da água; mesmo benefício proporcionado pelo Airlift, que recircula 100% da água dos tanques. A estrutura considerada uma das mais modernas no mundo possui automatização no controle de oxigenação e temperatura – tudo monitorado em tempo real.

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