O cantor Leonardo usou suas redes sociais para divulgar um vídeo em que faz esclarecimentos aos seus fãs após ter seu nome incluído na “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) após seis trabalhadores terem sido resgatados em condições de trabalho semelhantes à escravidão em duas fazendas de sua propriedade, em Jussara, região noroeste de Goiás.
O artista afirmou estar surpreso e muito triste por conta do ocorrido.
“Eu não conheço quem estava naquelas casinhas e quem os colocou lá. Eu, do meu coração, jamais, jamais faria isso. Eu acho que há um equívoco muito grande sobre a minha pessoa. O Brasil inteiro me conhece e sabe a pessoa que eu sou e da idoneidade que eu tenho. Eu não me misturo nessa lista de trabalho escravo. Sou totalmente contra esse tipo de coisa”, falou o artista.
Leonardo disse que, em 2022, arrendou uma de suas fazendas para que fosse plantado soja e milho. Ele diz que foi nesta fazenda que surgiu a denúncia de um funcionário, que ele diz não conhecer, que gerou uma visita e multa aplicada a ele pelo Ministério Público do Trabalho e do MTE.
O sertanejo conta que as multas impostas já foram pagas por ele, já que era o proprietário da fazenda, mas ressalta que o local estava arrendado para plantação. O caso foi arquivado em abril deste ano.
A defesa informou que “estão sendo tomadas as medidas necessárias para remover o nome de Leonardo da lista mencionada”.
O MTE explicou que a ‘lista suja’ é atualizada semestralmente e visa dar transparência aos atos administrativos decorrentes das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão.
A inclusão de pessoas físicas ou jurídicas no documento ocorre somente após a conclusão do processo administrativo que julga o auto específico de trabalho análogo à escravidão. Depois da inserção na lista, o nome de cada empregador permanecerá publicado por um período de dois anos.