O longo período de estiagem e as altas temperaturas tem interferido significativamente no campo. A soja que é principal cultura de verão tem sido a mais castigada e já registra perdas de produtividade.
Até o momento as perdas nas áreas assistidas pela Copacol variam entre 40% e 75%. Na média os prejuízos já chegam a 57%. Caso não chova nos próximos dias, os prejuízos poderão ser ainda maiores.
As adversidades climáticas das últimas safras fizeram com que na de 2021/22 muitos produtores contratassem o seguro agrícola e com o registro de perdas de produtividade, os mesmos já estão acionando as seguradoras com intuito de amenizar os prejuízos.
Este o caso do cooperado Anderson Steimbach de Nova Aurora, que já acionou o seguro e aguarda a avaliação do perito para calcular as perdas, que em sua visão já chega a 60%.
“O seguro é a “salvação da lavoura”, porque se não fosse ele não teria como quitar minha dívida junto a Cooperativa. Seguro a gente tem que pagar para não usar, mas como a gente ainda não consegue fazer chover, temos que se utilizar dessa ferramenta para amenizar as perdas com a lavoura”, ressalta Anderson.
De acordo com Tiago Madalosso, gerente técnico da Copacol, o seguro agrícola tem sido uma ferramenta muito importante nas últimas safras, com ele os produtores poderão amortizar os custos de produção em situações de frustração de safra como neste ano.
Tiago reforça, que diante das condições adversas do clima e perdas irreversíveis, o produtor já pode acionar o seguro, e lembra que é importante que o mesmo procure a área técnica para fazer o acionamento do mesmo.
“O produtor não deve fazer a colheita da área segurada antes da vistoria final, ou seja, antes da avaliação da produtividade. Orientamos também, que o cooperado acione o seguro com antecedência, pelos menos 20 dias antes da data prevista para a colheita, para facilitar o trabalho do perito. Reforço também que caso o cooperado inicie a colheita (no máximo 20% da área colhida) e a produtividade esteja significativamente abaixo da estimada pelo perito é importante que o produtor acione novamente o perito que irá reavaliar a produtividade”, explica Tiago.
Ele alerta o cooperado para que fique atento e não assine laudos em branco ou com informações incompletas, leia atentamente todos os campos e em caso de discordância relate a mesma no campo de comentários solicitando nova vistoria antes de iniciar a colheita. Nestes casos é importante que o cooperado procure um técnico da Cooperativa, ou consultor da corretora com a qual contratou o seguro.
“O número de áreas contratadas com seguros vem aumentando nas últimas safras, mas ainda há muitas áreas que são conduzidas sem seguro. Diante das adversidades do clima nos últimos anos, o seguro agrícola vem se mostrando uma ferramenta essencial para reduzir o risco dos cooperados e amenizar possíveis prejuízos com a lavoura” alerta Tiago.
Fonte: Copacol